sábado, 9 de janeiro de 2016

ouy..you

De quantos pedaços somos feitos?
Porque eu estava cansada de me quebrar sempre que passava perto de você.
Seu sorriso que explode meu coração de felicidade. Seus olhos que enxergam almas. Seus cabelos dourados que brilham ao sol. Suas mãos que falam mais que sua boca. Sua boca.. ah sua boca.. não tenho nenhuma palavra que expresse o meu fascínio por ela. Seus olhos sempre tão sinceros.

E quando eu te vi naquela fila, eu só consegui sentir o seu sorriso, o seu corpo ficou inquieto e você se mexia enquanto meu coração explodia de felicidade só de você estar ali. Foram talvez os 5 segundos mais longos de um encontro com alguém. Demorei a acreditar no que vi, não era a possibilidade mais possível, mais talvez fosse a que eu mais precisasse naquele momento. 


E a noite me trouxe muitos pesadelos, você não estava comigo, você não deveria estar por perto, eu acordei suada e minha mãe estava a por o termômetro para verificar minha temperatura, meu corpo tremia e uma sede me secava a garganta.. Tomei um banho e a febre foi cedendo, minha mãe falou que eu chamei por um nome diferente.. Eu chamei seu nome essa noite.. Era a sua mão que eu queria para acolher o meu terror.. Mas você não estava ali, não havia seu pedaço ali, nada. Non, não quero esse medo de perder algo que não tenho. Ter que te esquecer me soa quase como dirigir na contramão..

Logo você me devolveu a sorte na vida e me fez baixar a guarda e deixar de lado a razão.

Agora sou eu que vou embora, sem malas, sem passagem de volta, sem porto para atracar meu barco.

Vamos dançar..


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