quarta-feira, 18 de maio de 2011

O dia de vender voltou!

Surpreendida pela noticia de voltar a vender pelo meu coordenador,já tinha em mente “não foi combinado isso”,quando a noticia de voltar ao ead me foi dada eu sabia muito bem o que me esparava.Suporte ao ambiente online era o que eu deveria fazer,inserir o material e as apostilas no site,no entanto o meu mais novo coordenador (ainda não formado,portanto ambos temos o mesmo nivel escolar) me leva essa noticia de que eu iria voltar as ligações de vendas para o curso,”pera-lá meu amor eu não voltei para vender e se isso acontecer eu pulo fora!” (saiu como um espirro no ato da ideia do queridinho). Particularmente eu tenho certeza que a idéia surgiu quando eu estava explicando do curso para a minha amiga de trabalho Clara,que trabalha na estação próxima a minha,e foi muito natural passar as informações do curso pra ela,então em questões de minutos eu “vendi” o produto pra ela,porém consideramos o fato em que se Clara por sinal não é gerente de unidade multinacional e milhões não caem na conta dela por mês,ela me ouviu por interesse e não por obrigação.Quase simples assim,não existe como vender areia no deserto por telefone,é prato feito pro meu emprego cair a tona,não,não e não.Eu não sei vender e muito menos algo que não é tão comum a sociedade assim e com aquele preço totalmente fora do mercado.Depois de meses lendo e relendo uma P.O. sobre o tal produto, é impossivel que eu não tenha decorado cada especificação do mesmo,mas o simples fato de eu precisar “vende-lo” me lembra o quanto eu estava temendo por esse momento.Depois da passada pelo dpt de Marketing eu ví o quanto eu poderia fazer algo que realmente me agradasse e me desse um resultado pelo meu trabalho,foram meses observando e aprendendo muito com os profissionais do setor,propaganda é a venda do produto sem usar a “pessoa”,você simplesmente induz alguém a comprar o que você quiser,até areia no deserto em 24x no outdoor é mais atraente do que areia no deserto por telefone em 5 minutos.Vamos ver no que vai dar essa novela e onde esse produto vai parar,no mais eu torço muito pelo sucesso do projeto do mesmo,porque a idéia é muito boa e com a plataforma certa essa idéia é caso de sucesso instataneo!Sem precisar de ninguém empurrado nada por telefone motivado a comissões que não colocariam uma cesta básica na mesa,pra não falar no salario e no desvio de função da carteira.

*Dia de sair irritada do trabalho.


*Resumo da ópera com papeis trocados para garantir privacidade dos mesmos =)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Você é insubstituível

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: “ninguém é insubstituível”. A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? – o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram
seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus ‘gaps’.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico…

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em ‘melhorar as fraquezas’ de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único… com toda certeza ninguém te substituirá!



Fonte : Textos Motivacionas

domingo, 8 de maio de 2011

Ser teu pão, ser tua comida...

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva.

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia.

E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia.

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia.

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não.

Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria.



*Cazuza - Todo amor que houver nessa vida