segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

2011...


Que eu consiga me fazer serena dentro da minha própria turbulência...
Que eu essa minha constante vontade de ir embora se torne em força para ficar.
Que eu não desista. Que eu insista. Que eu persista.
Que não seja preciso que os outros acreditem na sinceridade do que sinto,
na verdade das minhas palavras para eu continuar
sorrindo mesmo quando tudo estiver desabando...
Que a vida me traga sorrisos ao pé do ouvido quando a dor não me couber mais.
Que eu agradeça por todos os insights felizes
e não me acorrente à dor que a falta deles me trazem.
Que eu não teime muito em me autoflagelar.
Que eu erre. Que eu erre muito.
E veja os erros como única prova cabal de que estamos aqui para evoluir,
trocar, construir, desconstruir, integrar e desintegrar.
Não, que eu não me permita carregar culpas e sim perdões.
Que meu riso continue alargando avenidas.
Que minha dor seja deixada num banco de praça.
Que nas ruas eu encontre bondade, solidariedade e principalmente fé nas outras pessoas.
E que ao dobrar a esquina eu encontre você.


"Texto da Tatiana Ferrari"

Um comentário:

Anônimo disse...

O texto é de minha autoria Claudine. Por gentileza coloque-o entre aspas e dê os créditos a Tatiana Ferrari. Texto publicado e devidamente registrado em 2004 em Belo Horizonte.