Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva.
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia.
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia.
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia.
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não.
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria.
*Cazuza - Todo amor que houver nessa vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário