Mídias sociais - uma nova profissão

Classe C tem a mesma participação da classe AB nas redes sociais, aponta Ibope

SÃO PAULO – A quantidade de internautas brasileiros da classe C que acessam redes sociais já equivale à da classe AB, sendo que ambas atingem 45% de participação. Os dados são do Ibope Mídia. A classe DE representa os outros 10% dos internautas brasileiros.

A pesquisa, que entrevistou 8.561 pessoas em 11 regiões metropolitanas mostrou que a rede social já foi incorporada à rotina da maioria dos usuários, com 62% dizendo que acessam todos os dias ou várias vezes ao dia. Um terço fica conectado às redes no mínimo uma hora por dia.

A região metropolitana de Florianópolis foi a que apresentou maior penetração das redes sociais entre os usuários de internet: 82%. Em segundo lugar aparece Salvador, com 77%. O menor percentual está na região de Campinas (52%).

As redes

O Orkut foi a porta de entrada de 82% daqueles que acessam redes no Brasil.

Metade (50%) de seus usuários no País, no entanto, afirma que atualmente acessa o Orkut com menos frequência que no passado.

Mesmo assim, a rede social do Google possui 91% de penetração entre os brasileiros. Twitter e Facebook já disputam a segunda posição, com 14% e 13%, respectivamente. Entre usuários da classe A, a participação sobe para 41% e 28%, nesta ordem.

(FONTE)

E AGORA,ADIVINHE?!

Empresas buscam profissionais que dominem mídias sociais por Folha OnLine

Ficar de olho em Twitter, Orkut, Facebook, LinkedIn e blogs deixou de ser um passatempo e virou profissão.Empresas buscam profissionais que dominem mídias sociais para divulgar serviços e se aproximar de clientes. Para os iniciantes, os salários variam de R$ 1.000 a R$ 3.000, mas os experientes ganham até R$ 10 mil.Rafael Matos, que atua como analista de redes sociais, diz que precisa ter jogo de cintura para atender a demandas.Segundo pesquisa da Deloitte feita com 302 empresas brasileiras em fevereiro deste ano, 70% delas fazem monitoramento on-line e 55% recorreram a um profissional para cuidar do setor.Rafael Matos, 27, analista de redes sociais da imobiliária Lopes, monitora perfis em redes sociais e diz que precisa de jogo de cintura para atender a todas as demandas. Ele conta que lidar com reclamações contra a empresa também é sua tarefa.
BOA LARGADA
Para ser um analista de mídias sociais, é preciso ter habilidade na escrita, conhecimento de marketing e familiaridade com redes.Esses profissionais, também conhecidos como SMO (Social Media Optimization, ou otimização de mídia social), devem ter perfil inovador, diz Deni Beloti, consultor da Fellipelli. "Dinamismo, criatividade e imediatismo fazem parte do perfil."Para Cely Carmo, gerente de estratégia da Burson Marsteller, organizações esperam iniciativas arrojadas dos analistas. "É preciso criar relacionamento com seguidores e conhecer "a fundo" a marca que divulga", afirma.Na Ideia S/A, agência de mídias sociais, a maioria dos analistas tem diploma de jornalismo ou publicidade."Há profissionais formados nas áreas mais diversas, como turismo", revela Daniela Habif, coordenadora de conteúdo digital da empresa.Há dois anos, o publicitário Antônio Mafra, 29, foi contratado pela Porto Seguro. Ao perceber que a empresa não atuava em mídias sociais, sugeriu que a seguradora aderisse à novidade."Eu mesmo criei a minha função. Hoje esse é um dos principais canais de relacionamento com o cliente", diz.Em contraponto, Mafra diz que os colegas ainda não entendem sua função. "Sou conhecido como o vagabundo da empresa", brinca.O gerente de mídias sociais da Tecnisa, Roberto Aloureiro, 38, aponta outra preocupação: divulgar informações sobre a companhia."Penso dez vezes antes de publicar dados na rede. Meu trabalho é gerenciar crises, e não gerar uma", conta.




QUE BOA NOTICÍA MEU MUNDO! UM SALVE PARA ESSAS EMPRESAS!

SALVE